Nacional

Juíza do Rio mantém prisão de síndica suspeita de planejar morte de morador


source
Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro
Degrau Cultural

Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro


O Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ) negou, nesta quarta-feira (24), o pedido da defesa de Priscila de Oliveira, de 44 anos, para a revogação da prisão temporária. Ela é suspeita de ter planejado a morte de um morador do condomínio de onde era síndica, na Barra da Tijuca , Zona Oeste da cidade, em fevereiro.

A decisão da juíza Elizabeth Machado Louro, da 2ª Vara Criminal, foi tomada um dia após o Ministério Público (MPRJ) se mostrar contrário ao pedido. A defesa argumentou que Priscila tem emprego legal, residência fixa e bons antecedentes. Entretanto, a juíza entendeu que a prisão viabiliza a investigação e que a alegação da defesa é  “desimportante nesta fase”. 

Você viu?

“Há que se destacar que a prisão temporária encontra sua razão jurídica justamente para viabilizar a investigação ou seu regular prosseguimento. Ademais, as razões que levaram à decretação da prisão temporária remanescem íntegras, sendo a medida única capaz de evitar que os investigados venham a prejudicar o regular andamento da investigação”, diz a decisão. 


O crime aconteceu no dia 1º de fevereiro, quando o empresário Carlos Eduardo Monttechiari foi assassinado a tiros dentro de seu carro, em frente a um terreno na Vila Kosmos, na Zona Norte do Rio . A polícia tratava o caso como latrocínio , mas descobriu que a vítima, que já havia sido síndico do mesmo condomínio, marcou uma assembleia para apresentar provas de que Priscila teria desviado R$800 mil do orçamento do local. A síndica e o supervisor do condomínio, Leonardo Lima, apontado como seu amante, teriam, então, planejado o crime. O homem é apontado como autor dos disparos e também foi preso. 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *