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Senador chama a polícia após suposto gesto supremacista de assessor de Bolsonaro


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Filipe Martins faz sinal com a mão enquanto presidente do Senado discursa; gesto é parecido com utilizado por supremacistas brancos
Reprodução Twitter

Filipe Martins faz sinal com a mão enquanto presidente do Senado discursa; gesto é parecido com utilizado por supremacistas brancos

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) acionou a polícia para que Filipe Martins, assessor internacional da Presidência da República, fosse retirado do Senado e autuado pela Polícia Legislativa após fazer um  gesto supostamente supremacista com a mão durante sessão tratava sobre o trabalho do Itamaraty na importação de vacinas contra a Covid-19. (Assista abaixo).

Segundo Randolfe Rodrigues, o gesto de juntar o polegar ao indicador é utilizado por supremacistas brancos ao redor do mundo. Os três dedos levantados formam a letra “W” e o círculo feito com o polegar e o indicador foram a letra “P”, que seria uma referência a frase “White Power”, “Poder Branco” na tradução.

“Solicito, requeiro, a vossas excelências, na condição de líder da oposição, que ele seja retirado das dependências do Senado e inclusive autuado pela Polícia Legislativa”, disse o senador. “Isso é inaceitável, basta o desrespeito que esse governo está tendo com mais de 300 mil mortos a essa altura”, continuou.

O gesto foi classificado pela Liga Antidifamação (ADL) dos EUA, organização que monitora crimes de ódio no país, como  “uma verdadeira expressão da supremacia branca”.

Rodrigo Pacheco pede investigação

Presidente do Senado Rodrigo Pacheco
Agência Brasil

Presidente do Senado Rodrigo Pacheco

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, decidiu instaurar procedimento de investigação para apurar o gesto de Filipe Martins.

Segundo interlocotures do Senado, Pacheco estaria exigindo a demissão imediata do assessor.


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