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MP acusa estudante de usar faca e espada para matar gamer em SP


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Jovem é preso após confessar ter matado jogadora de CoD a facadas
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Jovem é preso após confessar ter matado jogadora de CoD a facadas

Ministério Público (MP ) denunciou à Justiça, nesta quinta-feira (25), o estudante  Guilherme Alves Costa, de 18 anos, pelo  assassinato da jogadora profissional de e-sports Ingrid Oliveira Bueno da Silva, de 19 anos, na última segunda-feira (22). A Promotoria ainda pediu a realização de um exame de insanidade mental no jovem, que está preso preventivamente após confessar o crime.

Segundo o MP, o jovem usou uma faca e uma espada para matar a menina. O promotor Fernando Cesar Bolque acusa Guilherme por homicídio doloso qualificado por motivo fútil e meio cruel.

Segundo a denúncia, “em circunstâncias ainda desconhecidas, utilizando-se, entretanto, de uma faca e de uma espada (…) o denunciado matou a vítima provocando os inúmeros e cruéis ferimentos”. De acordo com o documento, o assassino ainda tentou “degolar a vítima”.

O motivo do assassinato ainda é investigado pela Polícia Civil. A suspeita é a de que o crime tenha sido premeditado. Com a acusação do MP, cabe agora à Justiça aceitar ou não a denúncia. Caso seja aceita, o jovem se torna réu no processo.

“Eu quis fazer isso”

Na última segunda-feira (22), na casa de Guilherme Alves Costa, em Pirituba, na Zona Norte de São Paulo, a integrante da equipe FBI E-sports de Call of Duty Mobile, Ingrid Oliveira, de 19 anos, foi assassinada pelo menino.

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“Eu quis fazer isso”, disse Guilherme ao confessar o assassinato de Ingrid. As razões pelas quais o garoto fez isso ainda estão sendo investigadas pela polícia. Segundo o que irmão do estudante falou à polícia, Guilherme havia lhe dito que Ingrid “teria atravessado seu caminho” e por isso a matou.

Guilherme é conhecido no cenário gamer como ‘Flash Asmodeus’. Ingrid era conhecida como ‘Sol’ e jogava profissionalmente como gamer. O assassino e a vítima se conheceram pela internet, havia um mês.

Ainda não se sabe o grau de relacionamento que os dois tinham. Durante sua confissão, Guilherme afirmou que escreveu um livro de 52 páginas para explicar os objetivos do crime. A polícia conseguiu uma cópia do suposto livro que foi anexada ao inquérito.

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