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Rio Acre registra nova alta e situação de calamidade se intensifica na região


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Rio sobe 12 centímetros em 18hrs e aumento situação de calamidade no Acre
Arquivo/Defesa Civil

Rio sobe 12 centímetros em 18hrs e aumento situação de calamidade no Acre

Nesta quinta-feira (25), as águas do Rio Acre voltaram a subir na cidade de Rio Branco, município do Acre . Por volta das 06h da manhã de hoje, rio chegou à marca de 14,99 metros e a cota para transbordo equivale a 14 metros. Segundo a Defesa Civil Municipal, 12 centímetros foram registrados nas últimas 18 horas. As informações foram apuradas pelo G1. 

Os resultados das enchentes já atingiram cerca de 19 mil pessoas em 24 bairros da capital acreana. Com a divulgação dos dados , aproximadamente 732 famílias estão desalojadas, se abrigando em casas de parentes e 79 famílias, com aproximadamente 248 pessoas, estão entre os seis abrigos ativados pela prefeitura local.  

No abrigo Parque de Exposições, 33 famílias foram acolhidas. O major Cláudio Falcão, coordenador da Defesa Civil de Rio Branco, declarou que mesmo o abrigo sendo um dos maiores na região, a ideia é acolher uma quantidade menor de pessoas para não causar aglomeração em meio a pandemia do novo coronavírus

“Essa quantidade de famílias desabrigadas inaltera independentemente de o rio estar oscilando, porque a gente só consegue voltar com essas famílias para suas casas quando o rio oferecer uma margem de segurança certa, que não vai desabrigar de novo essas famílias. Temos capacidade no Parque de Exposições hoje para 100 famílias, mas estamos com 33 e a ideia é justamente essa de deixar bem vago para não aglomerar pessoas”, ressaltou o major. 

Dos 24 bairros atingidos , seis estão em condições sérias como Seis de Agosto, Terminal da Cadeia Velha, Baixada da Habitasa, Airton Sena, Taquari e Cidade Nova. Na segunda-feira (22), o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), publicou em edição extra do Diário Oficial da União (DOU), de que a localidade está em estado de calamidade pública em 10 cidade do Acre, devido as inundações provocadas pela cheia dos rios.

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Municípios como Rio Branco, Sena Madureira, Santa Rosa do Purus, Feijó, Tarauacá, Jordão, Cruzeiro do Sul, Porto Walter, Mâncio Lima e Rodrigues Alves vivem com sua população desabrigada e desalojada. 

Nas últimas 24 horas, o Acre registrou 852 novos casos de covid-19, segundo a Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre). No momento, estado contabiliza 975 óbitos e 55.881 infectados pelo vírus. E desde de semana passada, vem acompanhando a situação de enchente dos rios que ultrapassaram sua cota de transbordo, atingindo milhares de famílias na região. 

A cidade de Tarauacá, no interior do Acre, teve cerva de 90% de seu território submerso. De acordo com a Defesa Civil, em seu último levantamento, estima que 118.496 pessoas foram prejudicas com as enchentes, levando em consideração pessoas em que tiveram suas casas inundadas e ficaram desabrigadas. 

Sem contar que região passa por um surto de dengue. O Acre registra em torno de 7,5 mil casos suspeitos da doença e 1.683 casos confirmados. A capital acreana já declarou situação de emergência na capital pelo aumento do número de casos. 

Além disso, a situação de imigração vem se intensificando na região nos últimos dias.  A fronteiro do Acre com o Peru, desde de o ano passado, vem retendo imigrantes após sua decisão de fechar as fronteiras para não deixar com que pessoas que estivessem no Brasil, atravessassem para o país peruano. Eles estavam sendo atendidos pela prefeitura de Assis Brasil, mas no dia 14 deste mês, se revoltaram e ocuparam a ponte da cidade. 

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