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Lancha desaparece no RJ com passageiros que iam em direção à Fortaleza


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Grupo de amigos desparecidos
Arquivo pessoal

Grupo de amigos desparecidos

Desde de sábado (30), cinco amigos estão desaparecidos após navegarem de lancha do Rio de Janeiro com destino a Fortaleza . A Marinha divulgou na segunda (1°), o requerimento de resgate da embarcação ” Maestro “, onde estava o grupo. Na manhã desta terça-feira (02), o grupo ainda não havia sido encontrado. 

Segundo as informações das autoridades, o grupo composto por Ricardo, o empresário Domingos Sávio, um mecânico, um pescador e o comandante da lancha, um gaúcho e quatro cearenses, em sua última localização compartilhada com a família, eles estavam perto da região de São João da Barra, no Rio. Alguns dos tripulantes não tiveram seus nomes completos divulgados. 

Por meio de nota, a Marinha declarou que contou com a ajuda das Forças Aérea e as buscas foram feitas com o navio-patrulha “Macaé” e duas aeronaves. 

Vitória Magalhães, esposa de uns dos tripulantes, revelou que os amigos tinham o planejamento que iniciar o trajeto para Fortaleza no dia 26 de janeiro. Mas, por problemas mecânicos no barco, eles tiveram que adiar os planos e retomar a viagem no dia 28. No sábado (30), o marido de Vitória lhe enviou a localização de onde estavam, no Farol de São Thomé. 

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“Quando eu falei com ele, em nenhum momento ele me pediu ajuda, socorro. Ele disse que as coisas estavam ruins, mas estavam continuando viagem para Vitória. Então, eu deixei passar. Quando foi no sábado, que eu não consegui entrar em contato com ele, e nem no domingo, foi que eu entrei em contato com a Marinha”, recordou Vitória. 

Um dos desaparecidos na embarcação no RJ
Arquivo pessoal

Um dos desaparecidos na embarcação no RJ

Ela suspeita de que o grupo esteja à deriva, pois de acordo com ela, um dos dois motores do barco teria parado de funcionar, de acordo com as informações compartilhadas pelo seu marido.

 Quando se falaram pela última vez, o marido relatou que as condições do mar não estavam boas, com muitos ventos e maré alta. Suas bagagens estavam molhadas e que eles estavam em rumo ao Espírito Santo. 

Vitória relata que, seu marido lhe informou que havia entrado em contato com a Marinha, mas o retorno não aconteceu imediatamente. “Pouco tempo depois, eles retornaram dizendo que foi, sim, feito um pedido de socorro próximo à localização que eu tinha enviado [Farol de São Thomé] para eles [membros da Marinha], sendo que o sinal falhou”, declarou Vitória. 

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