Política

Aulas híbridas| Vereadora Kalynka tenta intermediar diálogo entre pais, escolas e Prefeitura

A vereadora Kalynka Meirelles (Republicanos) tem recebido inúmeros de pedidos de pais, professores, diretores, motoristas de vans e outros profissionais, que fazem parte da cadeia econômica da educação, sobre a implantação do Sistema HÍBRIDO para alunos das séries iniciais em Rondonópolis tomando por base o decreto 8.315 de 22 de janeiro de 2021 da Prefeitura de Cuiabá.

A legisladora afirma que todos os profissionais envolvidos no setor pedem abertura do diálogo com a Prefeitura. “A situação é muito delicada, estamos em pandemia, mas é preciso conversar e pelo menos buscar alternativas. É importante que todos compartilhem a mesma mesa e comecem a conversar. Vamos afinar as medidas de biossegurança das escolas, estudar o sistema híbrido. Em suma unir forças para tentar pelo menos amenizar a situação”.

A preocupação com quase um ano de inatividade vai dos trabalhadores aos estudantes de escolas públicas e privadas. “Tem muita escola privada operando no vermelho e faz tempo. Isso causa impacto é claro na manutenção de empregos. Aí temos ainda a questão dos alunos, que estão isolados e alguns com a cabecinha bem abalada. É importante mencionar a situação daqueles pais que precisam trabalhar e não tem local para deixar seus filhos. É uma reunião de problemas que envolve muita gente e precisa de inteligência e conversa aberta entre todas as partes”.

Kalynka protocolou o ofício 01/2021, junto a Prefeitura de Rondonópolis. O documento solicita uma reunião entre executivo e representantes de pais de alunos, professores e diretores. “Estamos aguardando uma reposta, esperamos que seja positiva. Queremos debater com a administração municipal alternativas, que promovam um retorno as atividades com segurança. Como também algumas medidas de incentivo para o setor, um dos mais castigados pela pandemia”, lembra.

Comorbidades

A parlamentar defende que trabalhadores da educação (pública ou privada) portadores de comorbidades continuem trabalhando em home office. O caso de estudantes filhos de pais considerados público de risco também dever ser analisado. “Além disso pedimos que os profissionais da educação sejam incluídos no grupo de prioridade para vacinação”.

Serviço ilegal

A vereadora ainda afirma que pais mandaram mensagens denunciando, que algumas pessoas que ficaram desempregadas abriram “creches fundo de quintal” em residências, sem qualquer tipo de estrutura ou protocolo do segurança. “Essa situação não pode passar desapercebida é ilegal, mas foi a alternativa encontrada por muitos pais que precisam trabalhar. O que contribui para um risco real de contaminação em crianças e adultos”, alerta.

Entenda Decreto 8.315/ 2021.

No caso da Educação Infantil (de 0 a 5 anos e 11 meses), especificamente, o decreto autoriza o retorno, desde que seja também respeitada a limitação de 50% da capacidade de cada sala. Para o ensino técnico e profissionalizante e ensino superior, a determinação é de que, de 1º a 28 de fevereiro, as atividades ainda ocorram virtualmente e, a partir de 1º de março, no sistema híbrido.

Tanto a rede pública quanto a privada devem observar o limite de 50% da capacidade total de cada sala de aula, bem como todas as medidas de biossegurança como, por exemplo, distanciamento entre as carteiras, disponibilidade de álcool 70% ou produto semelhante para higienização e uso de máscara, entre outras. Além disso, o aluno só poderá retornar mediante a assinatura, obrigatória, de um termo de autorização, por parte dos pais ou responsáveis.

Se houver algum caso de quadro gripal, a sala fica em isolamento até o resultado do exame.

Erik Valeriano/Assessoria

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