Do leitor

DO LEITOR – ATOS SOLIDÁRIOS: REFLETEM EM ACONTECIMENTOS

Por Aldeny Alves Oliveira

O sociólogo Pierre Bourdieu expõe em sua teoria que, “as estruturas sociais são internalizadas pelos indivíduos”. Desse modo, a população brasileira tem incorporado a temática sobre os obstáculos o qual o doador tem que superar. No entanto, a doação de sangue no Brasil ocorre de forma distinta de muitos países, pois, o ato tende a ser voluntariamente, ocasionando inúmeros empecilhos. Vale ressaltar que, a prática da doação corrobora tanto beneficamente quanto maleficamente.

Pesquisas realizadas nas últimas décadas apontaram que, o sangue doado é capaz de salvar mais de 58.3% dos pacientes. De acordo com Émile Durkheim, “o fato social: é a maneira coletiva de agir e pensar”. Sendo assim, os cidadãos brasileiros devem dar mais ênfase a este assunto, pois, as pessoas que ajudam hoje poderão ser os necessitados de amanhã. Certo estava Martin Luther King em dizer que, “toda hora é hora de fazer o que é certo”. Salvar vidas é algo muito gratificante, torna-se até mesmo prazeroso reconstruir sonhos que foram apagados.

Segundo o educador Paulo Freire, “ninguém é sujeito da autonomia de ninguém”. Neste âmbito, a questão criticada por muitos doadores relata até mesmo histórias de homofobia, praticadas pelos regulamentos das instituições; que autoriza somente a doação por parte de pessoas heterossexuais sem doenças transmissíveis. No contexto ético do país, afirmado pelo artigo 5º da Constituição brasileira diz que: “todos os indivíduos são iguais perante a lei, sem distinção de natureza. Portanto não é de direito dos órgãos prestadores de serviços encarregar-se de veicular propagandas, que venha atingir o grupo homossexual, mas, é dever dos mesmos propiciar critérios específicos para que ocorra a doação de forma consciente.

Diante dos fatos mencionados, faz se imprescindível a presença da (OMS) Organização Mundial da Saúde. Haja vista que a doação de sangue no Brasil tem enfrentado graves críticas por um lado e inúmeros casos solucionados por outro. Entretanto, seria necessário que a OMS inventasse métodos de conscientização, instalados em locais públicos (praças, centros populacionais, escolas, entre outros). Se, ainda assim, o problema persistir é necessário que ocorra investimento do governo para a compra de sangue. Seguindo estas medidas mudar-se-á todos os contextos ligados a saúde e ao princípio ético do Brasil.

Aldeny Alves Oliveira é graduada em Ciências Biológicas pela UFMT, graduação em Pedagogia pela FAERP.(Faculdade entre Rios do Piauí), pós-graduação em Saneamento Ambiental, pela Faculdade Integrada da Grande Fortaleza, pós-graduação em Ludopedagogia pela Prominas, pós-graduação em Autismo pela Dom Alberto.

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