Yamaha Red Dragonfly é réplica interessante para comemorar os 50 anos de Brasil

Essa semana a Yamaha apresentou uma réplica de sua primeira motocicleta no mundo, a Red Dragonfly. A ação fez parte da campanha para comemorar os 50 anos da marca no Brasil.

Contudo, a Red Dragonfly chamou muita atenção nas redes sociais, exatamente por focar em um nicho do mercado de motos pouco explorado no Brasil, os modelos vintage. A marca anglo-indiana Royal Enfield, por exemplo, vem se destacando com isso.

Construindo pianos e órgãos desde 1887, a Yamaha iniciou a produção de motocicletas no Japão pós-guerra, lançando em 1955 seu primeiro modelo, a YA-1, conhecida como “Akatombo” ou “Libélula

Este modelo deu início a uma trajetória de incontáveis modelos sobre duas rodas que fizeram da Yamaha um dos grandes fabricantes do setor no mundo, tendo assim chegado ao Brasil em 1970, mas produzindo sua primeira moto em Guarulhos, no ano de 1974, a RD-50.

Assim, buscando suas origens, a Yamaha – que também flertou com o mercado automotivo algumas vezes – apresenta a Red Dragonfly num trabalho puramente nacional, envolvendo a Bendita Macchina, que é considerado um dos maiores estúdios de customização de motocicletas do Brasil.

Trazendo de volta as cores vivas do vermelho que quebrou a tradição japonesa de só produzir motos pretas em 1955, a Red Dragonfly tinha motor dois tempos refrigerado a ar com 125 cm3.

Se fosse nos tempos das Yamaha RD e RDZ, certamente o propulsor teria sido a melhor opção para se aproximar do modelo original.

Contudo, hoje o mercado abraça completamente as motos com motor 4 tempos e a marca fez essa transição há bastante tempo. Usando a Yamaha Factor 125 Blueflex , a customizadora modificou completamente a street popular da japonesa, convertendo-a no modelo clássico dos anos 50, que mexeu com muita gente.

Tendo tanque ovalizado, pintura vermelha e bege, guidão quase reto, selim individual e quadro integrado com a roda traseira, a Red Dragonfly bem que podia ter tido uma série limitada, envolvendo alguma ação dentro da campanha da Yamaha. Enfim, ela é única e deve ficar no museu da marca.

Fonte: Autos & Motores