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Número de inadimplentes cai durante a pandemia. Aprenda a fugir das dívidas

Em setembro de 2020, o Brasil teve queda na inadimplência de -1,14% em relação ao mesmo período em 2019

Apesar da crise causada pela pandemia do novo coronavírus, os níveis de inadimplência, sejam de pessoas físicas ou jurídicas, diminuíram no Brasil. De acordo com dados divulgados pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), em setembro de 2020, o número total de inadimplentes no país teve queda de -1,14% em relação ao mesmo período em 2019. Além disso, na passagem de agosto para setembro, o número de devedores caiu -0,16.

Thales Becker, diretor de marketing da Acordo Certo, empresa que possibilita a renegociação de dívidas de forma 100% on-line, reafirma a ideia de que as pessoas estão cada vez mais empenhadas em sanar seus débitos. “Nesse período, a nossa plataforma teve mais de 2 milhões de acordos feitos. Crescemos 200% e apresentamos um desempenho com um valor superior a R$ 1 bilhão.

O diretor de marketing explica que o Auxílio Emergencial contribuiu para o cidadão pensar em sanar as dívidas. Becker também ressalta que nesse cenário, boa parte da população usou o benefício também para pagar contas básicas, como água, luz, aluguel e fazer as compras do mercado, evitando assim endividamentos futuros.

Planejamento financeiro

Becker ressalta a importância de uma educação financeira: “O brasileiro é um bom pagador, mas temos muitos devedores devido à falta de planejamento. É importante ter uma agenda onde você anote tudo que entra e sai”.

Esse foi o caso da paulista Carolina Rosa, 26 anos. Por falta de um planejamento financeiro, ela acabou fazendo uma dívida de quase R$ 600 em uma loja de departamento. O montante só foi aumentando e a comunicadora demorou três anos para quitar o que devia.

Em 2017, Carolina trocou um emprego com carteira assinada por um estágio em sua área. Com um filho pequeno e salário menor, ela se viu em uma “sinuca de bico”. A conta do mês não fechava. “Precisei organizar as prioridades: eu quitava a dívida ou pagava o básico, como alimentação e plano de saúde”, conta a paulista.

Na pandemia, a comunicadora conseguiu renegociar e pagar o que devia: “Não tive redução no meu salário e meus gastos com baladas, viagens, restaurantes diminuíram. Vi um dinheiro sobrando e decidi quitar o débito”.

METRÓPOLES/Site parceiro

 

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