Opinião

Editorial: Lei proíbe uso de cerol em Mato Grosso

A lei 8.845, proíbe o uso e o comércio de cerol e linha chilena ou qualquer outro tipo de material cortante, em todo estado de Mato Grosso, aquele que for pego usando este tipo de material, será penalizado com multa e terá os objetos em uso apreendido.  No caso, se o infrator tiver idade inferior a 18 anos, o responsável legal do menor deverá responder pela ação.

É bem antiga a prática de empinar pipas, essa prática e conhecida ainda por outros nomes entre eles, raia, arraia, papagaio, califa, pandorga, quadrado e outros. Feita de varas de bambu e papel de seda que, unidos a uma rabiola de papel ou de plástico, paira pelo céu, fixada no cabresto por uma linha resistente ou barbante. 

O perigo aumenta quando as crianças que a estão brincando, essa prática exige que o empinador volte toda sua atenção para o alto. É nesta situação em que, num segundo de distração, pode ocorrer um acidente grave, exemplo, uma queda, atravessar na frente de veículos e serem atropeladas, podem cair de árvores, muros, casas, torres e outros lugares altos ao tentar pegar as pipas que se soltaram das linhas.

A prática de colocar cerol, uma mistura de cola com vidro em pó que são colocados na linha, para que ela fique cortante e, com isso possa derrubar as demais pipas o que torna a brincadeira muito perigosa. Numa competição, ganha quem derrubar mais e, segundo os usuários, essa prática deixa a brincadeira mais atraente e emocionante. O costume de aplicar cerol à linha pode transformá-la em uma arma mortal e a partir de agora é uma prática proibida porque oferece risco a vida, temos vários registros de acidentes fatais por todo o país. Também há o risco do próprio usuário do brinquedo se machucar. 

Por isso é necessário redobrar a atenção tantos dos pais no controle das atividades dos filhos, orientando e cuidando para que eles brinquem em lugares seguros, evitando assim acidentes que podem ser fatais. Por sua vez os transeuntes devem redobrar a atenção quando ver crianças brincando em vias públicas, para evitar acidentes e preservar a todo cuidado é pouco.


Da editoria

 

 

 

 

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