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22 municípios de MT estão na lista dos 50 municípios brasileiros com maior valor de produção agrícola

Dos 50 municípios brasileiros com maior valor de produção agrícola no ano passado, 22 são de Mato Grosso. O estado continua líder na produção de grãos no país.

Levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que o valor da produção agrícola nacional teve um acréscimo de mais de 5% no ano passado em relação a 2018, atingindo um valor histórico de R$ 361 bilhões.

Mato Grosso colaborou bastante para esse resultado positivo.

A produção desses 22 municípios mato-grossenses somaram R$ 37,1 bilhões.

O município que mais produziu foi Sorriso – o maior produtor de soja e milho do país. Sozinho, Sorriso respondeu por mais de 1% do valor gerado no país inteiro, atingindo R$ 3.900 bilhões, o que representa um aumento de quase 20% no comparativo com 2018.

Em segundo lugar está Sapezal. O município foi o maior produtor algodão do país em 2019. É o segundo maior valor agrícola com R$ 3,4 bilhões, que representa pouco mais de 1%.

No valor bruto da produção no campo do agronegócio, Mato Grosso continua a frente no Brasil inteiro. O que mais chama atenção é que a riqueza do campo no estado representa 55% do total.

Mato Grosso produz acima de 70 milhões de toneladas de grãos.

Se somar a produção de grãos do Rio Grande do Sul e do Paraná, não chega ao total produzido em Mato Grosso.

O historiador Alfredo da Mota Menezes conta que no sul do Brasil havia problemas agrários com possibilidade de levante popular contra a situação. Havia mais pessoas do que terra para o plantio.

Nas últimas seis décadas, o governo incentivou a mudança de agricultores do sul para o vazio demográfico que era o norte de Mato Grosso, onde havia muitas terras, diferente do Rio Grande do Sul.

“É importante observar que a maior parte das pessoas que vieram eram agricultores mais pobres. Aqueles que tinham mais condições e mais propriedade ficaram no sul e hoje aquele agricultor mais pobre do sul do país que veio pra cá, está produzindo mais do que aqueles que ficaram no Paraná e/ou Rio Grande do Sul”, afirma.

Fonte: G1/MT

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